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Combata às fake news como um profissional: Dicas e truques para a identificar e parar a propagação


As notícias falsas, conhecidas como fake news, incluem histórias, publicações em redes sociais, artigos, vídeos, podcasts e quaisquer outros meios de comunicação que sejam falsos, enganosos ou sem provas para apoiar o que se comunica.


As fake news normalmente são publicadas deliberadamente para que as pessoas acreditem em algo que não é verdade. Isto pode ser feito com intenções políticas ou sociais enganosas ou por pessoas que apenas querem ver o "circo pegar fogo". Outras vezes, as fake news podem conter alguma verdade mas não são completamente exatas, porque os autores não são peritos, as fontes de informação consultadas tampouco eram exatas ou a informação foi mal interpretada devido a uma falta de conhecimento na área específica. Estes erros são cometidos com frequência por jornalistas, influenciadores, blogueiros ou pessoas em geral. Embora não sejam necessariamente publicados com a intenção de causar danos, podem ainda assim ser enganosos e provocar medo e rumores derivados de desinformação.


A pandemia da COVID-19 nos ensinou que devemos ter cuidado ao ler e compartilhar informação. Isto é mais importante do que nunca quando compartilhamos conteúdos sensíveis que podem potencialmente prejudicar a saúde de alguém, tais como produtos milagrosos ou remédios caseiros. Como a Internet está inundada de fake news e opiniões pessoais que não são apoiadas por fatos, devemos aprender a identificar quem e em que acreditar, a fim de nos protegermos, além de proteger os outros dos perigos da desinformação e de nos tornarmos cidadãos digitais responsáveis.


Cinco passos para detectar fake news

Identificar notícias falsas pode ser complicado, especialmente quando temos muita informação disponível; no entanto, pode ser fácil ignorar uma informação falsa seguindo estes 5 passos:


1. Identificar a fonte

As revistas científicas são muito boas fontes de informação científica; no entanto, elas podem não ser acessíveis e fáceis de compreender por todos. Livros, páginas da internet de organizações governamentais e não governamentais (OMS, CDC, ONU e outras), e revistas acadêmicas online, tais como C&EN e Science Daily são ótimas fontes para o público em geral. Se a informação que você lê ou vê veio de um blog pessoal, do Facebook de alguém, de uma mensagem encaminhada do WhatsApp ou de um blogueiro ou jornalista de fofoca, você deve sempre verificar se a informação também pode ser encontrada em páginas da internet confiáveis, tal como as descritas acima.


2. É possível localizar o autor?

Normalmente, boas fontes facilitam o rastreio dos seus autores e a consulta de outras publicações que eles tenham escrito. Serão eles peritos no assunto? Pertencem ou trabalham numa universidade, organização ou empresa conhecida? Informação sem autoria disponível pode não ser confiável. Além disso, procure no final da página se há declarações de conflito de interesses. Muitas vezes, as pessoas que querem vender um produto falam maravilhas, mas não falam tanto sobre as coisas ruins. Tenha também em mente que um perito numa área não é, por definição, um perito noutra área. Por exemplo, um médico não é necessariamente um perito em saúde pública.


3. Verifique o tom, as palavras e mensagens subliminares

É exagerado? Tem um tom sarcástico, politicamente inclinado ou pouco sério?

O título é enganoso ou não está relacionado às informações apresentadas (título atrativo para atrair clique)? As pistas para fake news incluem sites que vendem milagres ou produtos que curam tudo. Se não tiver certeza, pesquise o produto na página da FDA. Se você não conseguir encontrá-lo lá, pode não ser seguro. A FDA também possui uma lista de produtos fraudulentos relacionados ao COVID-19 que você pode acessar aqui.


4. Procure por evidências de apoio

Você pode encontrar a informação em outro lugar? Foi relatado? Por quem? Faça a si mesmo essas perguntas e faça uma pesquisa rápida para descobrir se o que você está vendo é verdade. Procure fontes melhores (como revistas ou sites oficiais) antes de compartilhar e avalie as informações usando as dicas listadas acima.


5. Cuidado antes de compartilhar

Compartilhar notícias nas redes sociais é fácil, mas se você se importa com os outros, pense duas vezes antes de compartilhar coisas sobre as quais não tem certeza. Remédios caseiros perigosos, produtos milagrosos, teorias da conspiração sobre vacinas, automedicação e qualquer outra recomendação médica que não seja oferecida por um profissional de saúde podem ser perigosas. Cuide de você e dos outros pedindo orientação de um especialista e se mantenha seguro.


Como um profissional

Agora que você sabe como, continue lutando contra a COVID-19 como um profissional. Pare a propagação de germes e desinformação usando uma máscara, mantendo distância, lavando as mãos e ficando longe de fake news!


Mais informações:


Contribuições Texto: Claudia Minutti, Tradução: Luísa Cedin

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