Nenhuma das vacinas COVID-19, ou qualquer outra vacina, contém células fetais humanas obtidas a partir de um aborto. Células não são adicionadas a uma vacina (veja também a postagem sobre os ingredientes das vacinas ).

A confusão sobre este tópico vem do uso da linhagem celular HEK293 na pesquisa sobre um vírus. Uma linha celular é uma célula que pode ser cultivada em laboratório continuamente, às vezes indefinidamente. Esses tipos de células são comumente usadas ​​em pesquisas biológicas e médicas. Essas células permitem fazer pesquisas com células humanas e testar medicamentos, por exemplo, sem ter que fazer o teste com ninguém. Isso permite que os pesquisadores testem o que é seguro e eficaz antes de administrar qualquer novo medicamento a um paciente.

Existem muitas linhas celulares diferentes em uso, e uma delas é a HEK293. Todas as linhas celulares são derivadas de uma amostra humana original, por exemplo, uma célula cancerosa que é obtida após um cirurgião ter removido um tumor de um paciente. A célula chamada HEK293 foi usada na década de 1970 a partir de um feto abortado na Holanda. Este foi um aborto eletivo e legal pela lei holandesa. No laboratório, as células foram transformadas com adenovírus. A adição de genes de adenovírus às células permite que as células produzam altos níveis de proteína. As células originais foram multiplicadas e alteradas no laboratório por muitos anos. Entretanto, as linhas celulares usadas atualmente em laboratórios de pesquisa não são células originais de tecido fetal.

A Pfizer e a Moderna não usaram essa linhagem de células para desenvolver vacinas COVID-19. No entanto, eles usaram a linha celular para testar se a vacina estava funcionando antes de aplicá-la às pessoas. Isso foi feito para testar a eficácia e garantir a segurança antes de iniciar os testes clínicos com as vacinas.